quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

LOUISA E. RHINE - ANAIS OCULTOS DO ESPÍRITOS

Fonte : Autores Espiritas
(no link acima tem o livro para baixar)

Apresentação do Tema:
  Nos últimos tempos, têm aparecido aqui e ali, alguns religiosos realizando conferências e debates na televisão sobre a Parapsicologia, e de uma forma anticientífica, atacam ferozmente o Espiritismo e os Espíritas. 

Eles alegam que a Doutrina Espírita nada tem de religião e que não tem respaldo científico, afirmando, o pior: que não existem Espíritos e nem tampouco estes se comunicam com os vivos. Estes são alguns disparates.

   Esclarecemos que a Parapsicologia científica surgiu em 1930, com os Dr. Joseph Banks Rhine e Dra. Louisa Ella Rhine. O ilustre casal de biologistas que pertenceu ao Departamento de Psicologia da “Duke University”, em Durham, no Estado da Carolina do Norte, Estados Unidos. 

O Dr. McDougall, notável psicólogo britânico que estava organizando o Departamento de Psicologia da citada Universidade convidou o casal Rhine para desenvolver a pesquisa psíquica, com o estudo dos fenômenos paranormais, particularmente na questão da sobrevivência após a morte.

  O Departamento de Psicologia queria saber sobre a comunicação telepática do pensamento entre os encarnados e se devia inserir no contexto científico. Para tanto, também, a dos espíritos com os encarnados conhecida de comunicação mediúnica e, que, na linguagem Espírita, é conhecida de intercâmbio espiritual.

  Os citados mestres realizaram, com muita honestidade, as pesquisas dos fenômenos paranormais que acontecem no ser humano, afastando-se completamente dos seguimentos religiosos que, através do tempo, davam explicações atreladas ao dogmatismo.

  Eles apresentaram ao mundo científico uma categoria de fenômenos, enfocando a função PSI, que abarca um complexo processo de intercomunicação-extra-sensório-motor com o mundo exterior mediante as três categorias essenciais: a percepção extra-sensorial (ESP) a Pisiconesia (PK). e a função Psi-Theta.  

A (ESP) abrange as situações na qual um ser vive e percebe informação do outro (telepatia), ou capta vendo algo espiritual em seu derredor físico (clarividência), ou conhece acontecimentos futuros (precognição). 

   São, também, conhecidos como fenômenos Psi-Gamma, de caráter puramente subjetivo. Gamma é a terceira letra do alfabeto grego e inicial de Gnosis, que significa o conhecimento inicial.  Já a (PK) Psi-Kappa, décima letra do mesmo alfabeto grego, designa Kinesis, ou ação. 

Este é o fenômeno objetivo, que inclui situações nas qual um sujeito pode provocar modificações tanto em sistemas estáveis (em objetos metálicos), como a influência da mente desencarnada produzindo fenômenos físicos conhecidos mundialmente, como de casas mal assombradas. 

  Para alguns pesquisadores do Poltergeist, (que em alemão significa polter: ruído; geist: espírito), é um fenômeno físico produzido pela mente e pela vontade dos Espíritos. 

Por último, a função Psi-Theta, que é o conjunto de fenômenos paranormais relacionados com a sobrevivência e a ação de presumíveis entidades desencarnadas ou agentes Theta.

  Ele explica que a alma do chamado morto vem se comunicar com os vivos relatando as suas experiências de alegria ou de sofrimentos após a morte física. No Espiritismo, isso, acontece, sempre, com a participação de médiuns.

  Em toda a série de fenômenos pesquisados pelo casal Rhine, chegou-se à conclusão de que todas as funções desde os de natureza subjetiva Psi-Gamma, como a telepatia, retrocognição, e a clarividência, são todos explicados.  

Isso, também, acontece com os de Psi-Kappa, de natureza objetiva como de casas mal assombradas, materialização de Espíritos e, por último, os de Psi-Theta, das comunicações dos Espíritos que foram testados como reais.

  A partir destes fenômenos confirmaram-se as informações dos Livros das tradicionais religiões como: O Livro dos Mortos, do antigo Egito; o Livro Tibetano dos Mortos; A Bíblia no Velho e no Novo Testamento (que oferece uma farta história dos povos e dos médiuns como: profetas, sensitivos, pitonisas, místicos, videntes, pessoas que viram e conversaram com os seres do mundo espiritual e que são aceitas, ainda hoje, de forma universal).

  Desta forma, lembramos das extraordinárias pesquisas realizadas com vários médiuns em Paris, pelo eminente cientista e educador Allan Kardec, editando uma obra conhecida, mundialmente, com o nome de “O Livro dos Médiuns”. Kardec pesquisou em torno de 80 tipos de mediunidade, classificando didaticamente os fenômenos paranormais na seguinte ordem: Fenômenos de efeitos físicos e outros os de efeitos intelectuais.

  Nos primeiros temos os fenômenos espíritas de efeitos físicos ou materialização de Espíritos que na Parapsicologia corresponde aos fenômenos Psi-Kappa e no último o fenômeno psíquico e das comunicações espirituais inteligentes (Psi-gamma e Psi Theta), também da Parapsicologia. Estes pesquisadores iniciaram a era da comunicação com o Espírito Imortal.

  Todos os pesquisadores e parapsicólogos honestos que se seguiram após Kardec e Rhine são unânimes em afirmar que o Espírito tem uma mente que sobrevive e que esta pode interferir na saúde e na doença dos seres humanos. 

Assim, cremos que está de parabéns o Espiritismo e a Parapsicologia não dogmática que avançam no mundo contra os falsos profetas materialistas que não enxergam, ainda, que chegamos à era do Espírito.

Presidente da ADE-SE, Jornalista, Radialista, Psicoterapeuta Transpessoal, Auditor Público (aposentado).
    João Batista Cabral
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